No pouco mais de um mês que já leva em funções, o presidente da Assembleia da República tem-se revelado um pilar de sensatez num edifício que parece infetado por uma espécie de vírus de irresponsabilidade. Começou com um excelente discurso de tomada de posse, com elogios à democracia e à necessidade de consensos e críticas à apropriação das liberdades e seus símbolos por parte de alguns. Prosseguiu no mesmo tom no 25 de Abril, com uma emocionante homenagem aos que morreram na revolução (as últimas vítimas da ditadura) e com o merecido elogio ao papel de Mário Soares. Foi, de cravo ao peito, à manifestação que percorreu a Avenida da Liberdade. Deu voz ao que pensam muitos portugueses ao defender que a procuradora-geral da República deve dar explicações no Parlamento. Agora, perante a intenção do Chega de acusar o Presidente da República de traição à pátria, decidiu acelerar a avaliação do processo para evitar que o caso se arraste na discussão pública. Depois do drama que foi a escolha da segunda figura do Estado, só podemos agradecer a José Pedro Aguiar-Branco por não ter retirado a sua candidatura depois de perder várias votações – e elogiá-lo pela sua conduta exemplar.
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