Se as expectativas forem cumpridas, mais de um milhão de pessoas vão deslocar-se a Portugal entre 1 e 6 de agosto para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O número só por si impressiona. Basta pensar que ele representa mais do dobro da população habitual de Lisboa, que ronda os 500 mil habitantes. Ou que nenhum dos grandes eventos que Portugal organizou neste século - como o Euro 2004 ou as finais da Liga dos Campeões em 2014 e 2020 - mobilizou tanta gente, em simultâneo. Isso significa que num curto espaço de tempo Lisboa terá de acomodar, alimentar e movimentar uma imensa massa de gente que se deslocará de avião (no pico do verão), comboio (com as limitações que se conhecem) e, ao que tudo indica, sobretudo de autocarro. É por isso que é urgente definir qual vai ser o plano de mobilidade para o evento - e aplicá-lo. Voltemos às contas: se for preciso estacionar cinco mil autocarros, cada um com 12 metros, teríamos uma fila superior a 60 km. A isto há que somar os constrangimentos de trânsito provocados pela segurança obrigatória na visita de um Papa. É preciso que tudo seja preparado ao detalhe e com tempo. Porque não vai ser um milagre a impedir que a cidade mergulhe no caos.
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