Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaPor diversas vezes temos insistido para o progressivo decaimento da capacidade de resposta da PSP fruto, entre outras razões, do maior envelhecimento das suas fileiras (34% tem mais de 50 anos de idade). Para este resultado concorre, em grande medida, a obstrução (i)legal que os vários Governos têm colocado na Lei do Orçamento de Estado de forma a impedir o cabal cumprimento do Estatuto da PSP. Porque sabe que incumprir a lei (chega a ser circense) é a única forma de (tentar) evitar uma derrocada que se vislumbra inevitável. Ora, a PSP tem neste momento 6.083 (34,3%) do seu efetivo com 50 ou mais anos, representando mais de um terço, enquanto a GNR tem 3.625 militares (15,9%), o que ilustra bem a diferença de jovialidade. A PSP, por travões (i)ilegais, tem 3.221 polícias (18,2%), com 55 ou mais anos de idade, enquanto a GNR, subordinada ao mesmo travão normativo, tem 218 militares (1%).
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Os Polícias conseguem fazer tudo isto apesar de serem continuamente esquecidos.
Não fosse o aumento do suplemento, os Polícias estariam a ganhar menos.
Deixemo-nos de apontar dedos e comecemos a criar condições para que o problema deixe de existir.
Acordo não repõe a injustiça, mas foi mais além na melhoria das condições remuneratórias dos Polícias.
Cada um julgará a indignidade desta comparação.
Não se percebe o paradoxo, esperemos que o Governo o desmistifique.
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