Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaEsta semana anunciava-se que a PSP iria herdar, fazendo fé nos valores veiculados na comunicação social, quase cem mil processos de afastamento coercivo, e que os mesmos estariam a ser transportados, às toneladas, em pilhas de papel, da AIMA para a PSP. Deixando de lado a parte risível, imprópria para consumo no século da desmaterialização, da gestão eficiente e [sobretudo] amiga do meio ambiente, mais uma vez a PSP é chamada a ter que lidar com um gigante desafio, que é ter que recuperar e tramitar, em velocidade cruzeiro, processos de afastamento coercivo que se foram empilhando aos milhares, à semelhança do que aconteceu com os processos de regularização em território nacional. Mas o pior é ter que abraçar esta nova tarefa, sem que o Governo anuncie, em simultâneo, medidas de urgência que permitam à PSP fazê-lo sem que com isso corra o risco de ter um ataque vascular já que os recursos (poucos) são os mesmos, e as medidas de melhoria das condições de trabalho, a par dos novos ingressos na organização, são o que são, curtas e insuficientes para que os seus profissionais encarem, com motivação e empenho, mais este “trabalho de hércules”.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Acordo não repõe a injustiça, mas foi mais além na melhoria das condições remuneratórias dos Polícias.
Cada um julgará a indignidade desta comparação.
Não se percebe o paradoxo, esperemos que o Governo o desmistifique.
O Governo não pode vir agora a procrastinar o cumprimento do acordo.
Importa fixar prioridades e respostas a curto prazo para que a PSP não continue, progressivamente, a afundar.
Os Polícias estão mais velhos, mais cansados e com menos direitos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos