A ‘lei da burca’, a que o populismo, fundamentalismo e demagogia antimigração promovido por Passos Coelho e Ventura reduziu a uma questão religiosa e anti-islâmica (com impacto marginal em Portugal), pode ter sido o primeiro passo efetivo em anos para combater a criminalidade grupal e juvenil. Quem acompanha estes fenómenos conhece que a ocultação do rosto com passa montanhas e balaclavas é um expediente comum nos vídeos (incluindo os musicais) que glorificam o crime e veiculam ameaças de morte aos rivais e aos polícias. É ainda vê-los, de todas as cores e classes, de cara tapada à porta (e por vezes no interior) das escolas e transportes públicos. Aproveitam-se de uma impunidade que os catapulta para crimes cada vez mais graves. Proibir essa ocultação de rosto é um passo importante, uma vez ultrapassadas as debilidades constitucionais da lei aprovada esta semana. O Chega, aqui, só olhou para o dedo, quando tinha ali a Lua e uma razão para ser considerado com seriedade. Até aqui conduzem o carro pelo retrovisor; e quando a coisa corre mal lá se refugiam na sua versão da defesa de Nuremberga.
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