Ventura foi ao NOW. Às tantas, inflamado como os matos em chamas, clamou: 25 anos de cadeia para incendiários! O discurso é fácil, quente, soa bem - e é populista. Mais estranho ainda vindo de um jurista brilhante. Ventura sabe que a lei não se faz de impulso, mas de ponderação. Sabe também que, juridicamente, um incendiário não pode ter pena maior que um violador ou um traficante internacional. Mas nas redes, vale o grito. E gritou. De novo.
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A política, que devia exigir rigor e decência, tornou-se refúgio de irresponsáveis.
O que Campos e Cunha contou foi a história de um país à beira da desgraça.
O que é inadmissível não é só a falha do sistema, mas como a dignidade de Umo Cani foi destruída.
Pela primeira vez, três juízes desembargadores sentam-se no banco dos réus - um gesto simbólico que abala a própria ideia de justiça.
Hoje, ao ver figuras como André Ventura clamar por um “Salazar moderno”, somos lembrados do perigo de reescrever a história.
O que parece um processo democrático é, na prática, uma aritmética distorcida.
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