Fotos e imagens de crianças ensanguentadas, chorosas, amedrontadas. Louras, morenas, negras. Passam fugazmente na TV. Podem ser palestinianas, libanesas, ucranianas, russas, sudanesas, tailandesas, moçambicanas. A banalidade da guerra leva a que se passe rapidamente da banalidade visual da dor e da morte para imagens do Pai Natal ou de um cachorrinho muito fofo. Pelas redes sociais multiplicam-se imagens falsificadas. A Inteligência Artificial facilitou a manipulação de fotos e imagens, tornando-as mais acessíveis do que nunca. Desde a invenção da fotografia que a falsificação se foi desenvolvendo. Uma tentativa de moldar a realidade e a imagem do mundo, dos povos e dos líderes. A primeira foto falsa é de 1840 - o auto-retrato de um tal H. Bayard ao lado de um homem afogado. Não houve afogamento, o homem não estava morto. Em 1959, correu mundo a foto de um padre dando a extrema-unção a um camponês cubano, supostamente condenado à morte por se recusar a trabalhar para o regime de Fidel. Ainda hoje corre pelas redes sociais. É falso. O homem que recebe a extrema-unção era um militar do próprio regime. Recentemente, numa conta falsa do Twitter, com falsa chancela da CNN Internacional, passou uma “reportagem” sobre um americano morto na Ucrânia, partilhada pelo representante russo na ONU. Falso!
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