Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoA subida dos preços é provocada por uma tempestade perfeita que agrava a pressão sobre as famílias. Tudo começou com os constrangimentos logísticos provocados pelo apagão da pandemia, mas um fenómeno que parecia temporário transformou-se em duradouro, quando as tropas de Putin invadiram a Ucrânia, um dos celeiros da Europa.
O preço dos bens alimentares foi dos que mais sentiram o impacto da guerra, não só porque a oferta de alimentos diminuiu, como as matérias-primas essenciais para a agricultura e os fertilizantes também dispararam de preço, porque a Ucrânia e a Rússia eram abastecedores importantes.
Como se não bastasse a conjuntura política e económica, a seca por toda a Europa, mas particularmente em Portugal e Espanha, provocou uma quebra na produção, gerando ainda uma maior subida dos preços.
A aceleração do custo dos alimentos é uma notícia terrível, principalmente para os mais pobres. Tendo em conta os baixos rendimentos, é provável que a realidade de muitas famílias seja bem pior do que o que se vê. Compete ao Estado estar alerta sobre a situação social e económica das famílias mais vulneráveis, particularmente as que têm crianças, as que mais sofrem com esta espiral de preços.
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