Essencialmente, eu não sou um homem de fé. Os mistérios da religião acompanharam-me pela vida fora como aquilo que são: uma companhia regular, amável, com um certo grau de severidade e constituindo um pilar da tranquilidade do meu espírito. Não me coloquei a hipótese de Deus existir ou ser um sinal da nossa servidão - era um facto. Estava ligado às coisas que respiravam, às trovoadas e ao arvoredo do Alto Minho. A vida seria impossível de outra maneira, e a ideia de Deus existir era confortável para não cairmos no abismo dos nossos dias mais escuros. Este é um resumo, a que se acrescentam os rituais, o horário das missas, as varandas do Corpus Christi, o sentido da Páscoa e da história humana, as festas da Senhora da Agonia e principado espiritual de São Martinho de Dume, que era o santo particular da família.
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A loiça mantém-se, mas o tom cerimonioso desapareceu.
Contra todas as evidências, o mundo continua a interessar-me.
Tanto produzia catástrofes como pantomineiros.
A lareira só se acende nas vésperas do Natal.
Com um humor finíssimo e sem amargura.
Extasiou-se com as notícias do roubo das jóias de Eugénia de Montijo em plena luz do dia parisiense.
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