page view
Francisco José Viegas

Francisco José Viegas

Escritor

Blog

09 de fevereiro de 2017 às 00:30

O Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2012 foi estabelecido sobre terra queimada – a dos tratos de polé a que a língua e a ortografia foram submetidas pela escola, pela imprensa e pelos linguistas, que preferiam a ‘língua oral’ à história da nossa Língua.

O que queriam num país em que o ministério da Educação (antes do AO), pede aos professores para não assinalarem os erros ortográficos dos alunos, porque isso podia ser ‘traumatizante’ e em que a TV pública passa erros ortográficos graves nos rodapés das suas emissões? O que sobra da polémica são hoje meia dúzia de consoantes mudas e alguns acentos que deviam regressar.

No entanto, muitos dos que defendem a ‘diversidade’ do português (que nunca foi posta em causa) escandalizam-se, à maneira dos velhos proprietários da língua, quando os seus escritos são ‘traduzidos’ no Brasil – "que horror".

Tudo isto com a ajuda da Academia das Ciências que, depois de duas décadas de silêncio, preguiça e salamaleques, apareceu a propor correções que deviam ter sido apresentadas até 2015. Voltem para dentro.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Blog

Tenho medo dos heróis que querem salvar a Nação.

Blog

Fomos seguramente dirigidos, enquanto País, por um desprezível psicopata.

Blog

Os políticos presentes na WebSummit dão uma imagem longe de ser abonatória.

Blog

A inteligência artificial e o novo código laboral vão criar portugueses zangados.

Blog

Mamdani captou a classe média intelectual ameaçada pela IA e economia digital.

Blog

Não sendo Mariana Mortágua a única culpada, o BE ficou neste estado.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8