Nunca se saberá, ao certo, se ‘Hammett’, de 1982, foi mesmo dirigido por Wim Wenders (realizador) ou por Coppola (produtor) - mas eu gosto do filme, ao contrário da ‘crítica de Hollywood’, e ainda mais do primeiro filme de John Huston, ‘Relíquia Macabra’ (1941), com Humphrey Bogart, Mary Astor e Peter Lorre, que adapta ‘O Falcão de Malta’, o romance de Dashiell Hammett (1894-1961). Sem Hammett, a literatura policial não seria o que foi. As histórias dos seus detetives Sam Spade ou Continental Op, a marca de desilusão, cinismo e heroísmo que atravessa livros como ‘A Chave de Vidro’, ‘A Maldição dos Dain’ ou ‘Colheita Vermelha’ e ‘O Homem Sombra’ (tudo na clássica coleção Vampiro), além das histórias do Agente Secreto X-9, levam Hammett, que foi detetive da Pinkerton (além de perseguido por ter simpatias comunistas) ao pódio da literatura de crime, mistério, violência e castigo. ‘Falcão de Malta’ é uma obra-prima impossível de esquecer. Passam hoje 130 anos do seu nascimento. Um mestre.
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