No sábado à tarde, em conversa com um amigo que não costuma falhar previsões eleitorais, este dava como quase certa a vitória de André Ventura na primeira volta – e a derrota na segunda. Duvidei, mas ainda não tinha visto a batalha na CNN. Nas presidenciais, as televisões indicam jornalistas seniores para entrevistas à altura do cargo em questão, mas a CNN juntou a um pivot de teleponto dois palradores da antiga gerência do Braz & Braz. Foi um forrobodó previsível; a “armadilha montada a Ventura” mostrou que, antes, Ventura já tinha armadilhado a CNN: ele adorou a linguagem do pivot, parcial e esburacada, e gostou muito dos comentadores, cheios de empáfia. Devorou tudo e deu a si próprio um prémio, abandonando o estúdio; é muito batido, mas teve efeito onde queria. Ao mesmo tempo, a SIC dava mais antena ao pedido de Garcia Pereira para extinguir o Chega, e só faltou mais indignados de esquerda quererem vetar a posse a um governo do Chega depois de eleições. Espera, também aconteceu. Está tudo a correr bem a Ventura.
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