No domingo entrei em pânico ao ler comentários sobre a previsível vitória da oposição. Para quem já esteve na Venezuela é fácil perceber que aquela repelente "burguesia bolivariana" (a "boliburguesía", como se dizia em Caracas) não largaria o poder. O chavismo é um populismo caudilhista criado com a ajuda de trotskistas europeus e apaparicado por "socialistas" (até o nosso Dr. Soares dizia que as tvs encerradas por Chávez tinham sido "de uma imensa impertinência" – foi em agosto de 2007). Em 2006, Chávez ameaçou fazer um referendo para ser presidente até 2031 – quatro anos depois, em março de 2010, o ator Sean Penn, uma luminária esquerdista, defendia a pena de prisão para jornalistas que chamassem ditador ao ditador. Não me espantou ver Zapatero (uma múmia de plástico, um dos coveiros do PSOE) dançar em Caracas com financiados do Podemos. Que o PCP tenha sofrido um orgasmo com Maduro também não me espanta (foi criticado pelo PC venezuelano). Com esta fauna, só estranhei a confiança na vitória eleitoral.
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