Um pequeno desejo de alegria no meio da desordem. Por volta de 1998, em Lisboa, num jantar de escritores e jornalistas com Manuel Vázquez Montalbán, o romancista criador do detetive Pepe Carvalho, houve uma certa barafunda. O habitual – uma discussão política que foi alastrando entre comunistas, trotskistas, socialistas e até liberais. Então, empurrado por uma aguardente de Monção, Manuel levantou-se, pediu calma e fez um brinde: “À liberdade, à beleza e a Sharon Stone!” Todos rimos (houve exceções macambúzias, claro). Lembrei-me disto por causa de Eduardo Mendoza, que ontem foi soube ter sido distinguido com o Prémio Princesa das Astúrias de Letras a meio de uma homenagem a Vázquez Montalbán. Num país dividido e aborrecido como é a Espanha de hoje, perguntaram ao autor de ‘A Cidade dos Prodígios’ , catalão sem ser independentista ou radical, o que desejava para a Catalunha. Riu-se, como nós há anos, e disse: “Concórdia, vinho, touros, futebol e felicidade.” Um pedido simples e discreto feito por um tipo tão amável.
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