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Um americano foi despedido de um canal privado (com aplauso da Casa Branca) por ter feito uma piada sobre o assassinato de Charlie Kirk. A piada pode ser imbecil, mas é o risco de se viver em liberdade. Há semanas, o programa de Stephen Colbert foi retirado do ar. São más notícias. No entanto, convém recordar que, no auge da maluqueira ‘woke’, se defendia que a “cultura do cancelamento” era uma “ferramenta democrática” para dar voz a uma sociedade “mais progressista”; isto resultou em despedimentos, arbitrariedades, medo, violência ignóbil e destruição de carreiras universitárias e artísticas. O editor de Woody Allen não quis publicar o seu livro por pressão da rua ‘woke’; Allen procurou outra editora, mas uma procissão de histéricos queimou livros e ameaçou com violência. JK Rowling foi cancelada, e livros seus destruídos, por não aceitar que uma mulher fosse um “ser que menstrua”; professores foram proibidos de dar conferências. Talvez agora os justiceiros ‘woke’ percebam o quão errados estavam. Mas não acredito.