Há uma semana, um economista das altas esferas deu uma entrevista ao ‘El Mundo’: “O principal problema de Itália e de Espanha é que no próximo ano terminam os fundos europeus.” Nem quero imaginar o que ocorrerá com Portugal depois de 2027. A “bazuca”, uma designação grosseira e pelintra, ia acelerar tudo e teria a conhecida prodigalidade para o setor público. É verdade que a modernização do país se deve sobretudo à contribuição europeia, e devíamos ter discutido alguma coisa acerca da aplicação desses fundos – mas não havia tempo. Os investimentos em grandes obras costumam gerar ondas de entusiasmo, orgasmos de desenvolvimento e manipulação de números, o costume. Mas o que me assusta é outra coisa: de onde vem este dinheiro não há de vir muito mais, a não ser que as tipografias imprimam dinheiro que não há. A Europa reage mal à adversidade e é egocêntrica nos seus processos; Portugal limita-se a esperar por fundos – é um assunto que não entra nas nossas conversas, nem parlamentares, nem autárquicas, nem presidenciais.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Não é a primeira vez que o Chega passa a perna à esquerda, instalada na redoma.
Deserdados do ‘costismo’ estão preocupados com a possibilidade de Seguro ser PR.
Seguro expulso da sede do PS depois da moscambilha das “eleições abertas” de 2015, enquanto Costa festeja sem subtileza nem dignidad
O resultado não é famoso.
Essa geração que trabalhou com Furtado será lembrada sempre que se falar da leitura pública entre nós.
Vêm aí tempos interessantes.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos