O mistério dos livros desaparecidos, perdidos ou pura e simplesmente destruídos é sempre fonte de grande literatura (ou de futura literatura). De Eurípides, o autor de ‘Medeia’ ou ‘As Troianas’, sabemos que se perderam (total ou parcialmente) cerca de vinte peças suas; de Sófocles, o criador de ‘Antígona’, ‘Electra’ e ‘Édipo-Rei’, a lista é imensa, bem como de Ésquilo. De Aristóteles, Umberto Eco (‘O Nome da Rosa’) tornou famoso o seu perdido segundo livro da ‘Poética’, dedicado à comédia; e há ainda os casos do próprio Júlio César, de Cícero, do Antigo e do Novo Testamento; de Shakespeare, Milton, William Blake, Melville, Mark Twain, Rimbaud – ou as memórias de Byron (na verdade destruídas pelos herdeiros). Isto para não mencionar a música e o extraordinário número das obras efetivamente perdidas de Bach.
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O resultado não é famoso.
Essa geração que trabalhou com Furtado será lembrada sempre que se falar da leitura pública entre nós.
Vêm aí tempos interessantes.
Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
Campanha faz barulho, não contagia. Falta quem pense. Sente-se abstenção elevada.
Não vale a pena denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos é pouca vergonha.
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