José Afonso Furtado (1953-2025), que morreu anteontem, foi, durante muito tempo, a figura, a energia e o rosto de um combate pela leitura e pelas bibliotecas públicas em Portugal, no tempo de Teresa Patrício Gouveia à frente da secretaria de Estado da Cultura – ele ocupou o cargo de presidente do Instituto Português do Livro e da Leitura, que depois, infelizmente, mudou de nome e de orientação – mas já sob outras ordens. Seja como for, Cosmopolita e para lá de culto, discretíssimo e singular fotógrafo de enormíssima qualidade, diretor da biblioteca de arte da Fundação Calouste Gulbenkian, autor de alguns estudos sobre a leitura e o livro em Portugal, a morte de José Afonso Furtado reenvia-nos à ordem das coisas – mas também à construção da rede de leitura pública, uma autêntica revolução em Portugal. Essa revolução mudou a toponímia das cidades e fez do livro o centro de uma missão dos governos daí em diante. Essa geração que trabalhou com Furtado será lembrada sempre que se falar da leitura pública entre nós.
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