Uma das tentações fáceis do nosso tempo é a paródia dos clássicos. Vistos como um legado do passado que deveríamos preservar e transmitir às novas gerações, eles são hoje identificados como uma forma de manter o poder do passado sobre o presente – e como "narrativas" eurocêntricas, imperialistas, sexistas e ao serviço da mundividência dominante. É outra discussão. Mas Camões não escapa à paródia e a desconstrução de ‘Os Lusíadas’ teve um momento culminante e pioneiro nas ‘Quybyrycas’, de Frey Ioannes Garabatus, aliás João Pedro Grabato Dias, aliás António Quadros (1933-1994), de que já falámos nesta coluna; é publicado em Lourenço Marques, em 1972 (no IV Centenário do livro), e leva prefácio de Jorge de Sena.
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