Francisco José Viegas
EscritorPodia ter acontecido que, para fugir de vinhos que parecem todos iguais e feitos para agradar ao mesmo paladar e à mesma vontade de “distinção social”, me sentisse disposto a beber aquele ‘Tapada do Chaves’, glória portalegrense do Alto Alentejo. A verdade é que, ao folhear a carta de vinhos, me deu uma saudade daquele ‘Tapada’ - veio perfeito, à temperatura perfeita para o verão, respirando como um organismo vivo e finalmente livre. Isto não seria possível sem o Fialho. Explico: periodicamente preciso de ir ao Fialho, em Évora. Há quem vá a um restaurante em datas especiais; a mim acontece-me que as datas se tornam especiais por ter ido ao Fialho, um restaurante que tem a idade da geração do pós-guerra, fundado em 1945 pelo pai Manuel, e ao qual três irmãos maravilhosos, Manuel, Gabriel e Amor Fialho dedicaram as suas vidas e o seus diferentes talentos. Nenhum deles está hoje entre nós, mas tive a sorte de me ter cruzado com estes cavalheiros (é essa a palavra) - e, agora, com os seus descendentes, que continuam a saga familiar.
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