A semana passada ficou marcada por declarações do Governo sobre o exercício da profissão de jornalista. Numa conferência intitulada, paradoxalmente, ‘O futuro dos media’, o primeiro-ministro afirmou que "a maior parte [dos jornalistas] tem um auricular no qual lhes estão a soprar a pergunta que devem fazer", juntando que "é tão importante ter bons políticos como bons jornalistas, para que a Democracia funcione", e concluindo, paternal, ternurento e de forma quase pungente, que "os senhores jornalistas não estão a valorizar a sua própria profissão". Não se fosse dar o caso de que alguém julgasse terem sido as tiradas transcritas fruto de um lapso de raciocínio, nessa mesma tarde o ministro Pedro Duarte ainda lhes somou que achava "que nenhum jornalista gosta de sentir que está meramente a expressar aquilo que lhes foi encomendado", para concluir sobre os tais auriculares que, "como também disse o primeiro-ministro, aí se calhar qualquer pessoa faz isso e não precisa de ter as qualificações que os meus amigos têm".
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