Há muitos anos visitei Drumcliffe, no condado de Sligo, Irlanda, a terra de W.B. Yeats, que é um dos meus poetas preferidos. A casa, as colinas, o túmulo, o lago de Innisfree – para um leitor de Yeats, era comoção a mais, tanto mais que, nesses anos, chegar a Sligo a partir de Dublin era coisa de dia inteiro. À noitinha, no restaurante do pequeno Bed & Breakfast onde me alojei, achei que devia beber um vinho, porque queria festejar o momento. Pedi um tinto italiano, um ‘chianti’. Esperei, esperei, esperei. Nada de vinho. Finalmente, meia hora depois, a jovial criada de mesa sardenta esclareceu que não tinham saca-rolhas e que teria de me contentar com cerveja ou ‘whiskey’. Pedi água. Isto aconteceu há 32 anos.
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