A primeira vez que ouvi alguém, nos últimos tempos, pedir para recentrar a figura de Camões naquilo que ele é mais intensamente, foi a Frederico Lourenço – ou seja, ao ler-se a sua poesia, o sentimento que nos domina, depois de tantas incursões nos seus textos para construir uma biografia, ou de imaginar uma biografia para explicar a criação da sua obra, frequentemente se ouve a referência a Camões como a de um "génio arruaceiro". Diz Frederico Lourenço que é necessário tirar o segundo termo, "arruaceiro" (ou "um doidivanas", na extravagante construção do padre José Maria Rodrigues, 1857-1942), para ficar apenas com o primeiro: génio.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O resultado não é famoso.
Essa geração que trabalhou com Furtado será lembrada sempre que se falar da leitura pública entre nós.
Vêm aí tempos interessantes.
Discreta como um murmúrio, cobiçada como uma estrela, criou um estilo, uma beleza inconfundível que se confundia com os seus papéis.
Campanha faz barulho, não contagia. Falta quem pense. Sente-se abstenção elevada.
Não vale a pena denúncias sobre a extrema-direita se o que servimos é pouca vergonha.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos