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Luciano Amaral

Luciano Amaral

Professor universitário

A cor do poder

18 de julho de 2022 às 00:30

Num ocidente obcecado com identidades (de sexo, de género, de etnia, etc.), é estranho o silêncio sobre a diversidade dos candidatos à chefia do Partido Conservador britânico. Dos nove iniciais, seis eram das chamadas minorias étnicas: Rishi Sunak, filho de imigrantes indianos, Suella Braverman, de imigrantes de origem indiana, Sajid Javid, de imigrantes paquistaneses, Nadhim Zahavi, de refugiados curdos iraquianos, Rehman Chishti, de um imã paquistanês, e Kemi Badenoch, de médicos nigerianos no Reino Unido. Quatro eram mulheres: além de Braverman e Badenoch, Penny Mordaunt e Liz Truss, esta com o exotismo de os pais serem de extrema-esquerda. Duas delas acumulavam com a etnia: Braverman e Badenoch. No meio disto, lá apareceram uns exemplares do repugnante homem branco de meia idade: Grant Shapps, Jeremy Hunt e Tom Tugendhat.

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