Afinal, o resultado das eleições presidenciais americanas não foi renhido, ao contrário do que previam as sondagens. Donald Trump venceu por aquilo a que eles lá chamam um ‘landslide’ (um deslizamento de terras). Venceu no colégio eleitoral, venceu nos ‘swing states’, venceu até o que eles chamam ‘voto popular’, i.e. teve mais votos do que a oponente, o que não aconteceu em 2016. A sua vitória continua a explicar-se pelo predomínio no eleitorado branco, onde as proporções de voto se mantiveram, mas o mais interessante é que roubou votos ao outro lado em praticamente todos os segmentos: ‘latinos’ (homens e mulheres), aliás em grande número, americanos nativos (os ditos ‘índios’), muçulmanos, homens negros, classes baixas, classes médias, etc., etc. Apenas perdeu em dois segmentos: nas mulheres negras e nos mais ricos. Como teve os mesmos votos que em 2020, quer dizer que perdeu algum do seu eleitorado tradicional para ganhar no restante. Fica difícil manter a narrativa de um Trump representante dos extremos e do capitalismo selvagem. Agora temos um Trump mais universal e centrista.
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Passados 50 anos, deveria ser fácil reconhecer que o PCP foi um dos vencedores do 25 de Novembro.
Países com muito maior tradição de envolvimento de sindicatos nas de- cisões têm legislações mais liberais.
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