A primeira coisa que se pode dizer é que a fragmentação saída destas eleições é da responsabilidade do PS de António Costa: foi-lhe dada a rara oportunidade de uma maioria absoluta em 2022 e ele desperdiçou-a, com crescimento económico e fundos europeus como há muito não se via, perdido em casos e casinhos ao mesmo tempo que destruía os serviços públicos, incluindo os mais queridos pela esquerda, como os sociais. Mas é também responsabilidade da esquerda em geral, que desperdiçou a oportunidade de reeditar a geringonça em 2019. De resto, todo o projecto da geringonça é colocado em causa por estes resultados: a esquerda no seu conjunto nunca desceu tão baixo na história da democracia. A conversão da esquerda à governabilidade retirou o protesto da esquerda e passou-o para outro lado. O BE ficou reduzido aos fiéis e o PCP ficou reduzido a quase nada. O seu pacto de governo de 2015 resultou nisto.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O Presidente tem um poder discricionário fundamental, o qual é o de dissolver o parlamento.
A discrepância dos resultados sobre a adesão à greve é demasiado ridícula para merecer comentário.
A Europa precisa de moderar sonhos que não é capaz de realizar sozinha.
Os muçulmanos franceses estão cada vez mais radicalizados, sobretudo os jovens.
Passados 50 anos, deveria ser fácil reconhecer que o PCP foi um dos vencedores do 25 de Novembro.
Países com muito maior tradição de envolvimento de sindicatos nas de- cisões têm legislações mais liberais.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos