Luciano Amaral
Professor universitárioDe cada vez que ocorrem desenvolvimentos no conflito israelo-palestiniano ouve-se, repetida, a cantilena de que sem a ‘solução dos dois estados’ nunca o conflito se resolverá. Os ataques deste fim-de-semana do Hamas e do Hezbollah sobre Israel lembram-nos qual foi sempre o maior obstáculo a essa solução: a recusa dos palestinianos e dos estados árabes em aceitar a existência de Israel. Dois estados foi aquilo que o Plano da ONU de 1947 ofereceu para a Palestina. Mas os árabes não recusaram apenas o plano, recusaram o princípio da existência de Israel. Com o tempo, graças a vitórias militares mais ou menos incríveis e a um esforço de defesa obsessivo, Israel sobreviveu e parte dos palestinianos e dos estados árabes passaram a reconhecer o seu direito a existir. Não o Hamas e o Hezbollah, cujo programa é a extinção de Israel e, no caso do Hamas, até mais: a erradicação dos judeus. Enquanto existirem organizações como estas, nunca haverá dois estados.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O que se tem visto nestes dias de trégua é um aumento do controlo de Gaza pelo Hamas
O PS anda perdido e estas eleições não o ajudaram a reencontrar-se. Perdeu imensas câmaras.
A “causa palestiniana” recebe assim mais uns dias de atenção e tudo continua como dantes.
O País prefere falar das Presidenciais, do galopante fascismo na América ou da evanescente flotilha
Milhares de pessoas foram despedidas sem um átomo de comoção dos actuais campeões da liberdade.
Diz que André Ventura anunciará amanhã se é candidato às eleições Presidenciais de 2026.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos