A política portuguesa entrou de vez na fase delirante. Não é que não tivesse quase sempre andado lá perto, mas a insólita comunicação ao país de António Costa do último sábado pôs-nos mesmo do lado de lá. Os receios de que a comunicação fosse usada para uma ‘teoria da cabala’ ‘redux’ não se confirmaram, mas em seu lugar surgiu algo tão mau ou pior: a partir do palácio de São Bento, com todo o peso institucional a isso associado, um primeiro-ministro (PM) que se demitiu depois de um comunicado do Ministério Público (MP) imputando-lhe suspeitas de possíveis actos criminosos e que, portanto, deveria conformar-se às funções de um governo de gestão, apareceu a defender-se dessas suspeitas. Ao mesmo tempo que repetiu o mantra ‘à política o que é da política e à justiça o que é da justiça’ e afirmou não querer ‘substituir-se à justiça’, usou o que resta da dignidade política do seu cargo para interferir no funcionamento da justiça e substituir-se a ela. No fundo, o que Costa disse foi que as suspeitas do MP são um disparate, já que confundem corrupção com meros procedimentos para ‘agilizar’ a contratação de investimento estrangeiro.
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