Na passada terça, comprei um bilhete Porto-Lisboa para o Alfa das 20.47h. A viagem decorreu sem sobressaltos – até ao Entroncamento. Por essa altura, a composição parou e um dos funcionários informou os passageiros que havia um acidente grave perto de Santarém. Passou uma hora. Passaram duas. Passaram três. Passaram quatro.
O comboio, que devia chegar a Lisboa às 23.30h, chegou às 3.30h. E eu, que ainda esperava comentar a noite eleitoral americana, limitei-me a rumar para casa.
Bem sei que, em matéria de atrasos, a CP nunca desilude. Mas sabendo que o acidente ocorreu às 18h, abrem-se duas hipóteses. Primeira: a CP desconhecia o acidente e vendeu-me um bilhete. Segunda: a CP conhecia o acidente e vendeu-me um bilhete na mesma.
Seja como for, este caso, que pretendo remeter para tribunal, apenas mostra a balbúrdia em que vive a empresa e o respeito que ela tem pelos clientes.
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Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.