O PCP promete regressar à rua e o PSD promete meter Passos Coelho na rua. Eis o programa das festas para 2017. Era inevitável. Comecemos pelo PCP: Costa precisou de Jerónimo para fazer boa figura em 2016. E fez: distribuiu benesses pelas suas clientelas e as sondagens abençoaram o senhor. Mas Costa sabe que não é possível continuar com o número sem rebentar com a economia e dizer adeus à maioria absoluta. Donde, eleições antecipadas são o caminho que resta, o que implica romper com o acordo à esquerda. O salário mínimo e a TSU são o início do divórcio.
Claro que, em eleições, Costa pode repetir Guterres e ficar a um passo da maioria. Nenhum problema: por essa altura, o PSD espera ter nova liderança e, quem sabe, garantir um ‘bloco central’.
Por outras palavras: depois dos ‘idiotas úteis’ da esquerda, Costa não exclui os ‘idiotas úteis’ da direita. Este homem merece um aplauso.
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