Cem anos após a revolução bolchevique, o PS antecipou as comemorações com uma imitação reles dos julgamentos de Moscovo.
Eurico Brilhante Dias, nome obviamente irónico, declarou à Renascença que a Comissão de Finanças Públicas ‘cria pânico e desconfiança na execução orçamental’ (tradução: não faz propaganda e desmascara a ‘narrativa’ económica do Governo). Consequentemente, o nosso brilhante Eurico convida a instituição da dra.Teodora a fazer uma ‘reflexão profunda’ (tradução: cala o bico), até porque o Parlamento pode rever o modelo do organismo independente (tradução: adeus, independência).
Em breves linhas, temos acusação formada, oportunidade de purificação e ameaça de fuzilamento. Bons tempos em que o PS ainda disfarçava os tiques autoritários.
Hoje, com as companhias que se conhecem, a brutalidade é sem disfarces. Tenham medo, tenham muito medo.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Nas próximas presidenciais, e contando com dois mandatos para o próximo inquilino, a abstinência pode chegar aos trinta.
André Ventura não precisa de fazer campanha para as presidenciais.
Eu, no lugar do dr. Pureza, começava desde já a procurar um colete salva-vidas.
Se este cenário se confirmar, não teremos apenas dois nomes ‘anti-sistema’ a disputar o vértice do sistema.
Bem vistas as coisas, as manobras da defesa são favores que José Sócrates nos faz.
Só os ucranianos podem decidir sobre o assunto, não cabendo aos europeus dar a resposta por eles.