Bruno Pereira
Presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de PolíciaNa semana passada observava, não de forma muito surpreendida, para um estudo partilhado pela Euronews Business, datado de junho, que fazia uma exercício comparativo entre rendas e salário em 69 cidades de todo o mundo. Sem grande espanto, Lisboa figura entre aquelas que destacadamente mais encareceram na última década, ocupando, neste momento, o 23.º lugar em termos absolutos. Mas pior, quando comparamos rendas e salários, Lisboa apresenta-se hoje em terreno negativo, como um rácio de 116%, significando que o salário médio hoje não só não chega para suprir os valores de mercado no capítulo do arrendamento, como ainda fica a umas distantes 16 degraus percentuais, isto claro, se a pessoa viver apenas para pagar rendas.
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Caso a PSP tivesse direito à greve, provavelmente as prioridades se inverteriam.
Serviço policial não de ser vista como uma espécie de black friday, sempre em preços de saldo, mais em conta que a segurança privada.
Mesmo cansados de serem esquecidos, não viram as costas, mesmo que outros não lhes reconheçam o mérito que vai para lá da farda.
Os Polícias conseguem fazer tudo isto apesar de serem continuamente esquecidos.
Não fosse o aumento do suplemento, os Polícias estariam a ganhar menos.
Deixemo-nos de apontar dedos e comecemos a criar condições para que o problema deixe de existir.
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