Nove horas de apagão que vão marcar seguramente os próximos discursos da campanha eleitoral. Nove horas que nos levaram a perguntar como e quando fechamos as nossas centrais e ficamos dependentes da energia e do abastecimento espanhol. Mas demasiadas horas de silêncios e de enganos. De corridas aos supermercados, do renascer do fantasma de um ataque cibernético sem precedentes orquestrado pela Rússia ou mesmo pelos americanos. Nove horas de notícias falsas, porque Montenegro falou tarde. Falou e disse pouco. Atribuiu a culpa a outros, mas ficámos sem perceber o essencial. Insisto: como e porque é que somos dependentes da energia espanhola, quando afinal somos detentores de tantas centrais e nos demos ao luxo de fechar algumas. Como e porque é que as comunicações falharam e onde andava a Proteção Civil que só às 21 horas parece ter acordado para nos dizer o que já sabíamos: que já estava a regressar a energia elétrica. A única boa notícia é que no meio do apagão voltámos a ouvir rádio, havia parques infantis cheios de pais e crianças e imagine-se: até vi gente, ao sol, a ler livros. Maldito ou bendito apagão!
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