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Tânia Laranjo

Tânia Laranjo

Jornalista

Justiça à porta fechada

09 de julho de 2025 às 00:30

Uma justiça à porta fechada será sempre uma justiça manca. Uma justiça presa na linguagem jurídica é uma justiça que não chega às pessoas. Cria revoltas, mal-entendidos e quem dela deve beneficiar não a aceita, porque não a entende. Julgar um caso como o homicídio de Mónica Silva à porta fechada foi um tiro nos pés de quem devia primar pela transparência. O País não entendeu a absolvição de Valente, e os gritos da mãe, da irmã ou da tia mostram isso mesmo: a justiça não é dos juízes, é do povo e deve ser administrada em nome do povo. Torná-la secreta para ‘proteger’ a memória de Mónica Silva contrasta com o juízo de valor feito pelo tribunal de que a mulher grávida só queria dinheiro e que nunca amou Fernando. Ignorar o essencial revela presunção: porque se não há prova, quem falhou foi a justiça, que não conseguiu fazer o seu trabalho.

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