Uma justiça à porta fechada será sempre uma justiça manca. Uma justiça presa na linguagem jurídica é uma justiça que não chega às pessoas. Cria revoltas, mal-entendidos e quem dela deve beneficiar não a aceita, porque não a entende. Julgar um caso como o homicídio de Mónica Silva à porta fechada foi um tiro nos pés de quem devia primar pela transparência. O País não entendeu a absolvição de Valente, e os gritos da mãe, da irmã ou da tia mostram isso mesmo: a justiça não é dos juízes, é do povo e deve ser administrada em nome do povo. Torná-la secreta para ‘proteger’ a memória de Mónica Silva contrasta com o juízo de valor feito pelo tribunal de que a mulher grávida só queria dinheiro e que nunca amou Fernando. Ignorar o essencial revela presunção: porque se não há prova, quem falhou foi a justiça, que não conseguiu fazer o seu trabalho.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Triste é perceber que o dinheiro até pode ter a mesma cor - mas o cheiro… ah, o cheiro não engana ninguém.
Ser alguém, hoje, é vender a alma à máquina da exposição, mesmo que isso signifique rastejar diante de um País inteiro.
Ser agente da PSP não é um sonho de infância, mas um caminho árduo, mal pago e pouco reconhecido.
O futebol, espaço de paixão e de espetáculo, não pode ser palco para bandidos.
Para a tia de Mónica, nenhum advogado a quis defender; os três oficiosos recusaram, talvez temendo incomodar o empresário.
A Alemanha prometeu o milagre: o procurador garantiu ter provas contra Christian Bruckner.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos