Ela acabou o noivado em direto, sem hesitar. Disse que se apaixonou em menos de 15 dias, mas é fácil ver que os 250 mil euros também pesaram na decisão. Por dinheiro, vende-se a alma — e o corpo, esse há muito que se aluga barato. Ele, traído em horário nobre, correu às redes sociais agradecer o apoio de quem nunca viu, mas que agora o segue em massa. Virou símbolo de “coitadinho” do “enganado”, pronto para capitalizar a fama repentina. Promete projetos, fala em recomeços e até em superação. Só lamenta não estar na corrida pelo prémio. No fundo, sabe que, por uma entrevista na manhã da TVI, também venderia tudo — o orgulho, a mágoa, talvez até a alma. No reality da vida real, ninguém é tão inocente quanto parece. No jogo de emoções televisivas, todos têm um preço — e, ao que parece, esse preço é cada vez mais baixo.
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O Estado hesita, e nessa hesitação perde-se algo essencial: a ideia de que a lei não é decorativa. Porque a Justiça que tarda não é apenas injusta - é perigosa.
Mariana provou que a justiça não é para todos.
Quem é chamado a gerir o que é de todos deve aceitar sem reservas o escrutínio.
Enquanto o debate público insistir na culpa da vítima e não na responsabilidade coletiva, continuaremos a falhar - às mulheres, às crianças e à própria ideia de justiça.
Quando estão em causa políticos, a prioridade deveria ser sempre a clareza, a confiança e a responsabilização.
Quando uma decisão de inconstitucionalidade acontece, o debate devia a ser outro.
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