A reação de Fernanda Câncio à entrevista de Cristiano Ronaldo revela mais sobre a jornalista do que sobre o jogador. Ao atacar Ronaldo por elogiar o papel de Georgina como mãe e gestora da casa, Câncio procura protagonismo através da indignação fácil. O discurso moralista cai mal, dias depois de afirmar a juízes que desconhecia a origem do dinheiro que pagava as suas férias. Criticar CR7 é esquecer que a coerência se exige a quem aponta o dedo. É legítimo discordar das palavras do futebolista, mas transformar cada frase num julgamento de caráter é hipocrisia. A jornalista esquece-se que a credibilidade não se constrói com ataques seletivos e o moralismo de Câncio esbarra nas suas declarações no processo ‘Marquês’: recusou dizer se José Sócrates foi, ou não, o seu namorado, mas afinal era ele quem pagava tudo. Para feminista, estamos entendidas.
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