Deus, Pátria e Família” eram os pilares de um regime que, mais do que governar, pretendia subjugar. Salazar não foi um estadista, mas um mestre da manipulação. Construiu uma nação de silêncios e medo, onde a austeridade não era virtude, mas um mecanismo de controlo. Sob o manto da “moderação”, impôs censura, perseguiu opositores e manteve o povo na ignorância. A violência colonial foi ignorada e os abusos ocultados. O seu regime não trouxe prosperidade, mas submissão. Hoje, ao ver figuras como André Ventura clamar por um “Salazar moderno”, somos lembrados do perigo de reescrever a história. O autoritarismo não é solução, mas retrocesso. A liberdade que conquistamos não pode ser sacrificada em nome de uma falsa ordem. O legado de Salazar é a nossa vergonha, e devemos mantê-lo longe dos nossos corações e mentes.
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O Estado hesita, e nessa hesitação perde-se algo essencial: a ideia de que a lei não é decorativa. Porque a Justiça que tarda não é apenas injusta - é perigosa.
Mariana provou que a justiça não é para todos.
Quem é chamado a gerir o que é de todos deve aceitar sem reservas o escrutínio.
Enquanto o debate público insistir na culpa da vítima e não na responsabilidade coletiva, continuaremos a falhar - às mulheres, às crianças e à própria ideia de justiça.
Quando estão em causa políticos, a prioridade deveria ser sempre a clareza, a confiança e a responsabilização.
Quando uma decisão de inconstitucionalidade acontece, o debate devia a ser outro.
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