page view
Tânia Laranjo

Tânia Laranjo

Jornalista

Ferida duas vezes

02 de outubro de 2025 às 00:30

Ser “vítima de violência doméstica” é carregar um peso que não se escolheu. É ser ferida duas vezes: pelo agressor e pela vergonha. Vergonha que não deveria existir, mas que ainda recai sobre quem sofreu. A vítima - quase sempre mulher - não é fraca. A vítima está exausta. Trancada num ciclo de medo, isolamento e dor. Perde-se o chão, a voz, a coragem.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Justiça perigosa

O Estado hesita, e nessa hesitação perde-se algo essencial: a ideia de que a lei não é decorativa. Porque a Justiça que tarda não é apenas injusta - é perigosa.

Violência doméstica

Enquanto o debate público insistir na culpa da vítima e não na responsabilidade coletiva, continuaremos a falhar - às mulheres, às crianças e à própria ideia de justiça.

Escrutínio é fundamental

Quando estão em causa políticos, a prioridade deveria ser sempre a clareza, a confiança e a responsabilização.

O Correio da Manhã para quem quer MAIS

Icon sem limites

Sem
Limites

Icon Sem pop ups

Sem
POP-UPS

icon ofertas e descontos

Ofertas e
Descontos

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8