Sexta-feira Santa. Em Lisboa, restaurante a rebentar pelas costuras. Prato do dia: bacalhau à moda do Minho. Numa mesa, uma velha senhora minhota, vistosos brincos, mais o filho, a nora e o neto adolescente. Na mesa ao lado, um casal de pele morena, com a mulher devidamente ataviada à maneira muçulmana. Pela sala, grupos de espanhóis. Todos à volta do bacalhau - grandes postas do lombo, alouradas, a transbordar do prato. A apaladar o petisco, grossas fatias de presunto. O casal muçulmano, polido, solicita ao empregado. "Por favor! O bacalhau pode vir sem presunto?" Faça-se a vontade do freguês. Atenta, a senhora minhota alerta a família. "É verdade! É Sexta-feira Santa, não se pode comer carne!" O neto torce o nariz. "Ó Vó! Isso já não se usa!" A mãe aperta-lhe o braço. "A avó tem razão. Vamos pedir sem presunto!" Os espanhóis, fugitivos dos rigores da Páscoa no seu país, vão devorando muito bacalhau, muito presunto e montes de batatas fritas.
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