A vitória do copo meio vazio

Bruno de Carvalho foi o cabeça de cartaz desta edição do ‘Big Brother Famosos’, que amanhã termina. Foi o primeiro a entrar na casa. Foi aquele a quem, logo no primeiro dia, lhe foi dada uma imunidade de forma a não ser nomeado. Foi-lhe logo atribuído, na primeira gala, o cargo de presidente da casa. E os outros concorrentes ficaram a olhar, como nós, para a forma como Cristina Ferreira e a produção do programa da TVI lhe faziam as vontadinhas todas. Afinal a galinha dos ovos de ouro, na guerra de audiências de domingo à noite, não podia ser muito contrariada. Mas no final de contas, tanto para tão pouco. Bruno de Carvalho nem sequer está na lista de finalistas. Acabou por sair umas semanas antes, com o nome ainda mais manchado, a enfrentar queixas de violência física e psicológica sobre a namorada que arranjou na casa. E aqui, mais uma vez, a produção do programa tentou não incomodar muito, cabendo aos espectadores o papel ativo na expulsão, inevitável, de Bruno de Carvalho. Na luta pelo pódio estão agora cinco concorrentes, que a nível de jogo, têm muito pouco ou nada para contar. Como eles bem disseram estiveram, ao longo de dois meses, a competir o melhor papel de figurante. Uma espécie de copo meio vazio no que toca à prestação destes finalistas. Quem acompanha o programa vai ter de decidir o que vence: a educação de Jorge Guerreiro, a irreverência de Marta Gil, a calma de Catarina Siqueira, a popularidade de Jardel ou a música do Kasha. No fundo foi o que restou.