Ainda sobre a Catarina Gouveia... Conversava há uns dias com uma amiga e dizia-lhe que não conseguia entender esta polémica com uma fotografia de um pós-parto em que a mãe está ‘em bom’. Qual é o problema nisto? Perguntava eu. E ela respondeu prontamente: "há pessoas que não conseguem ver os outras bem". Realmente parece ser verdade e o problema é que há muitas dessas pessoas. Demasiadas até. A Catarina Gouveia foi alvo de um ataque feroz por um conjunto de mulheres que simplesmente não aceitam que outra tenha sido mãe e que tenha ido à casa de banho escovar o cabelo, que tenha metido um baton com cor e que vestisse um vestido curto que evidenciava um corpo de sonho que, de resto, sempre teve, porque cuidou dele. Este foi o pecado de Catarina Gouveia - uma afronta, para um conjunto de mulheres. Entre elas, figuras públicas, influencers e engraçadinhas que no dia 8 de março são as primeiras a levantar a bandeira do feminismo à caça do miserável like que lhes alimenta as redes sociais. Nenhuma destas senhoras conseguiu ver ali uma mulher feliz, com um bebé nos braços. A Catarina ainda teve a paciência de vir reagir ao campo de batalha que se gerou depois de meter uma foto em que está só aquilo que já é: uma mulher bonita. Disse ela com uma serenidade invejável: "Eu não levei cabeleireiro, não levei maquilhadora. Podia fazer isso na mesma e era digna de respeito". Esta semana li uma frase de Pedro Chagas Freitas: "Temos mesmo de ser cobras para não sermos feridos por cobras?" A Catarina respondeu desta forma que não.
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