Will Smith ultrapassou todos os limites quando se levantou da cadeira e foi ao palco, onde decorria a entrega dos Óscares, dar uma valente bofetada ao humorista Chris Rock. Em causa uma piada dirigida à sua mulher, que teve de rapar o cabelo por causa de um problema de saúde. É o próprio que admite que as suas ações foram "chocantes, dolorosas e imperdoáveis". E tem razão. Nada se resolve com violência. A violência não é nem nunca será a resposta. Havia tantas outras formas de Will Smith mostrar a Chris Rock que tinha ficado irritado com o que o humorista disse – se bem que se avaliarmos bem as imagens, Will Smith até gostou da piada até reparar que a mulher estava a revirar os olhos. Will Smith já anunciou a saída da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e viu dois filmes serem atrasados. Talvez os produtores não saibam o que fazer a um ator, por um lado galardoado, por outro, agressor. No dia imediatamente a seguir à agressão, vários humoristas portugueses condenaram o ataque, defendendo que não há limites para o humor. Mas será bem assim? É que tudo na vida tem limites, como a paciência, por exemplo. As linhas vermelhas do respeito não podem ser ultrapassadas também. Quantas vezes já assistimos a um espetáculo de humor que gira em torno de uma mesma pessoa, num ataque cerrado, que nos leva a pensar: "Se fosse comigo, não saía de casa amanhã." Já não tivemos humoristas que se aproveitaram de estarem no palco, sem direito a resposta, para atacar ex-maridos e rivais? Já tivemos, sim senhora. É aceitável? Não é. Justifica uma agressão? Não. Merece uma reflexão sobre o bom senso? Merece.
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