Quando ouvem as palavras futebol e televisão na mesma frase, os adeptos pensam que jogo ou que resumo está a ser transmitido. Os dirigentes, por sua vez, revivem um pesadelo que se vai agudizando sem resolução à vista. Há muito que a centralização dos direitos audiovisuais é um problema. Obviamente que o murro na mesa do Benfica é motivado pelos interesses eleitoralistas de Rui Costa, mas, mesmo assim, alguns conteúdos do comunicado das águias não deixam de ser preocupantes. Quando se diz que "clubes de média dimensão" não estão a conseguir renovar os contratos acaba por ficar implícito que o próprio Benfica (ainda?) não conseguiu que lhe pagassem os montantes pretendidos para as épocas 2026/27 e 2027/28. Além disso, os encarnados não questionam só a avaliação de 300 milhões feita pela Liga há anos. Dizem que o valor dos direitos estará entre os 150 milhões e os 200 milhões. Isto quando o último anuário da Liga, relativo à época 2023/24, diz que a TV rendeu 189 mlhões aos clubes da I Liga. Ou seja, há o sério risco de se andar para trás. O prometido El Dorado cada vez mais parece um deserto, sem qualquer vislumbre de um oásis que acabe com a sede crescente...
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