A vítima é o herói do nosso tempo, escreveu o filósofo italiano Daniele Giglioli, e não se enganou: lemos ou vemos ou escutamos as notícias. E metade das matérias lidam com vítimas, reais ou imaginárias, que desfilam as suas dores perante o nosso olhar condoído. Se Nietzsche abominava a cultura ressentida que enterrou o espírito heroico da Antiguidade, tremo só de pensar o que teria dito do masoquismo instalado no século XXI.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Sobre o 25 de Novembro, nova acrobacia dos camaradas: a data tem pouca relevância porque o PREC e a tentativa de golpe das esquerdas revolucionárias foram só a brincar.
O apelo ao consenso não se confunde com a recusa de uma lei aprovada no Parlamento.
Qualquer das hipóteses é um bom pretexto para não confiarmos neles.
Mas que fez a BBC para merecer tantos cuidados? Várias acrobacias.
Se os partidos tradicionais usassem metade da energia que dedicam ao Chega para lidar com tais assuntos, não estariam a usar metade da cabeça para que a justiça fizesse o trabalho por eles.
O nome do momento é Zohran Mamdani, o recém-eleito mayor de Nova Iorque.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos