Ninguém sabe como parar o Chega na caminhada rumo ao governo. Ninguém, vírgula: eu sei. É só votar maciçamente em André Ventura nas presidenciais e condená-lo a passar os próximos 5 anos nos calabouços de Belém. Como isto não passa pela cabeça dos sãos, o nosso André tem objetivos mais modestos: passar à segunda volta - e perder. Para quem? Mistério. Em teoria, a entrada de Ventura no baile só ameaça os calos do Almirante. A pista é pequena para ambos. Isto, claro, se esquecermos que Gouveia e Melo pesca em todas as águas, da esquerda à direita. Se juntarmos a isto a repulsa da esquerda pelo seu camarada mais competitivo (perdoa-lhes, Seguro, eles não sabem o que fazem), o país pode bem assistir ao enterro do seu sistema partidário já em janeiro. Com Ventura e o Almirante a dançarem a última valsa sobre os escombros.
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Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez.
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
Compreendo os ‘progressistas’: apanhados pela armadilha de Ventura, têm de redobrar o seu esforço na defesa do indefensável.
Sob a capa bondosa do progressismo, do ecologismo e do europeísmo, o ‘centralismo democrático’ do Livre está bem e recomenda-se.
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