Um deputado do Chega beijocou à distância uma deputada do PS. Foi mesmo assim? Não, não foi. Um vice-secretário da Mesa da AR enviou beijos a uma deputada socialista, enquanto gesticulava para que ela se calasse. Assim é que é. Se Filipe Melo estivesse lá em baixo, na arena, o problema dos beijos seria uma questão entre ele e a sua senhora. Aliás, quem fala em beijos, fala no resto: o debate parlamentar quer-se vivo e insolente. Se puderem salpicá-lo com humor e boa retórica, melhor ainda, embora não espere tanto dos nossos tribunos. Da Mesa, porém, espero neutralidade e compostura. Aguiar-Branco faz bem quando deixa o debate rolar sem os moralismos dos seus antecessores. E faz ainda melhor quando põe na ordem um dos seus vice-secretários por se comportar como um trolha. As maneiras fazem o homem - e desfazem a democracia quando faltam.
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Se os partidos tradicionais usassem metade da energia que dedicam ao Chega para lidar com tais assuntos, não estariam a usar metade da cabeça para que a justiça fizesse o trabalho por eles.
O nome do momento é Zohran Mamdani, o recém-eleito mayor de Nova Iorque.
Teria sido preferível manter no sistema profissionais de saúde bem pagos e bem tratados, sem excluir a colaboração do sector privado? Talvez.
Qualquer destas hipóteses é suficientemente reveladora para nunca mais levarmos a sério os ‘humanistas’ que só se comovem com Gaza.
Tempos houve em que Gouveia e Melo limpava as presidenciais à primeira. Eram tempos em que o almirante usava a farda, não a fala.
A campanha involuntária por Ventura já foi feita – e este, contente e anafado, pensará em novos iscos para reiniciar a pescaria.
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