As lanchas rápidas são o maior desafio a Portugal no que ao tráfico internacional de drogas diz respeito. Os responsáveis por esse combate estão à beira do desespero. Além da óbvia lacuna na lei que parece uma obra de Santa Engrácia para colmatar, insistindo em manter Portugal como cais seguro para essa gente das lanchas que, até de metralhadora, movimenta centenas de milhões em cocaína e haxixe; e da nossa espetacular localização geográfica, que nos faz pagar as favas; persiste alguma cultura de quinta, em que os recursos não são por vezes aplicados de forma coordenada, ficando a investigação e o combate a perder (e os bandidos a ganhar). A GNR tem o sistema de radar (o SIVICC); a Polícia Marítima as câmaras (o Costa Segura). Para isto, cada uma tem o seu centro de controlo e comando, aos quais se soma um terceiro da DGRM - e, se quiserem outro, há o Comando Aéreo, onde é gerida a vigilância marítima por aviões militares. À sofisticação dos traficantes, que montam estações de serviço em alto-mar, com mecânicos, refeitórios, rendições de tripulantes e, até, serviço de prostitutas; nós respondemos com um novelo difícil de desatar. Alguém tem de ter poderes de coordenador - e, aqui, pela sua natureza, destaca-se a PJ.
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Perante a sofisticação dos traficantes das lanchas rápidas, respondemos com um novelo difícil de desatar.
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