Na antevéspera da greve geral, o País entra numa espécie de pausa. De um lado, o Governo e as confederações patronais apelam à confiança, garantindo que o novo projeto de lei - que reduz custos e riscos associados ao despedimento - representa modernização e competitividade. Do outro, trabalhadores e sindicatos questionam as promessas de um salário mínimo de 1600 euros num modelo mais liberal e menos garantista. Nas ruas, o clima é de expectativa cautelosa. Há quem queira acreditar; há quem apenas recorde anos de metas adiadas e compromissos por cumprir. Entre declarações oficiais e análises económicas, permanece uma sensação dominante: pedem novamente fé a quem já aprendeu a desconfiar. Depois de amanhã, a adesão à greve dirá até que ponto estamos. E se ainda confiamos na ‘bondade’ de quem legisla.
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