Clara Pinto Correia, escritora e investigadora reconhecida, foi encontrada sem vida em casa, a poucas semanas do Natal. O corpo terá permanecido no local durante três ou quatro dias, até ser descoberto pela empregada de limpeza. Aos 63 anos, Clara acumulava uma carreira marcada pelo jornalismo, pela divulgação científica e por uma escrita que desafiava fronteiras. A notícia da morte, silenciosa e tardiamente descoberta, reacende o debate sobre a solidão crescente entre figuras públicas, que partilham o palco das emoções. Num período do ano associado a encontros e celebrações, o caso expõe uma realidade incómoda: há vidas que terminam sem testemunhas, lembrando que o isolamento continua a ser uma das faces mais ocultas da nossa sociedade. Descansa em paz, Clara.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Clara acumulava uma carreira marcada pelo jornalismo, pela divulgação científica e por uma escrita que desafiava fronteiras.
Na antevéspera da greve geral, o País entra numa espécie de pausa.
Gouveia e Melo devesse começar por estudar o passado dos seus próprios arautos.
O bombeiro suspeito do ataque no quartel carrega um passado que teima em regressar.
Em Lisboa tudo parece ter um travão mais leve, uma indulgência oblíqua.
A cada aparição pública, Sócrates troca versões sobre riqueza e pobreza, ajudas e cofres, como se o português aceitasse indefinidamente estes malabarismos narrativos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos