Álvaro Santos Pereira, anunciado como governador do Banco de Portugal (BdP) vai ocupar uma função descredibilizada pelos seus antecessores. Numa instituição que deveria regular a atividade financeira, o ex-governador Vítor Constâncio permitiu a nacionalização do falido Banco Português de Negócios, deixando o património intacto aos seus anteriores donos. Esta operação gerou ao Estado um prejuízo de cerca de sete mil milhões. O seu sucessor, Carlos Costa, decretou a “resolução do BES”, tendo o Estado nacionalizado o banco, mais tarde privatizado, com prejuízos de milhões. Total falta de regulação. E Mário Centeno, que agora sai, alimentou no BdP uma clique de privilegiados. O próprio aufere 17 473 euros, equivalente a 20 salários mínimos. Os restantes administradores ganham “só” cerca de 15 mil. Qualquer um deles ganha mais do que o Presidente da Reserva Federal Americana. Álvaro tem de “limpar” a imagem de um cargo que, por ora, não lhe dá currículo, mas cadastro.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Queda do elevador da Glória é o corolário dum desleixo geral.
Porque os profissionais de polícia ganham mal, o governo compensa salários baixos.
Mais gente, mais serviços (públicos e privados), certo? Mas a realidade é bem diferente.
Ano após ano, temos assistido a medidas tardias e reativas por parte dos governantes, face a desastres naturais.
Porquê privatizar uma companhia que dá lucros?
O fenómeno da corrupção atingiu níveis intoleráveis em Portugal.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos